A
busca por um corpo bonito, livre das indesejadas gordurinhas localizadas, rugas
e flacidez de pele não tem limite. Somente em 2013, segundo dados da Sociedade
Internacional de Cirurgia Plástica Estética, foram realizados mais de 1,4
milhão de cirurgias plásticas estéticas no Brasil, colocando o país no primeiro
lugar no ranking mundial de procedimentos.
A
boa notícia é que as técnicas utilizadas nos procedimentos estéticos estão cada
vez mais avançadas e os riscos já não são os mesmos que há alguns anos. A
principal preocupação na cirurgia plástica, hoje em dia, é deixar cicatrizes
cada vez menores e aumentar a segurança do paciente. Além de evoluções em
equipamentos e na estrutura de hospitais, as técnicas cirúrgicas avançaram muito
ao longo dos anos.
O
Brasil é um dos líderes mundiais quando o assunto é a colocação de próteses
mamárias e as mais recentes técnicas apresentam maior segurança, comodidade e
menos tempo de recuperação para as pacientes. Atualmente são utilizadas próteses
de silicone com gel coesivo, com invólucro texturizado. Essa tecnologia faz com
que o gel não espalhe pelo corpo em caso de ruptura da prótese, além de diminuir
a possibilidade de contratura capsular, quando o invólucro que envolve a
prótese perde a elasticidade.
A
reconstrução mamária também se beneficiou com a evolução da medicina. Pacientes
acometidas por câncer de mama e que tiveram que realizar a mastectomia,
retirada da mama, contam com as próteses duplo lúmen. Esse tipo de prótese,
além do implante de silicone, possui um segundo invólucro interno, que pode ser
receber solução salina, permitindo a modelação posterior das mamas.
Seja
em uma intervenção estética ou em uma cirurgia plástica de grandes proporções,
um dos maiores medos dos pacientes é com a presença de cicatrizes após a
recuperação. Nesse sentido, o uso de colas cirúrgicas em substituição ao
tradicional ponto de fio cirúrgico, representa um ganho para o paciente. Segundo
o especialista, o produto chega a ser sete vezes mais resistente que a técnica
tradicional no fechamento de cortes e, ao contrário de modelos antigos, já pode
ser utilizada em grandes incisões. Além de serem mais eficiente, as atuais
colas cirúrgicas ainda apresentam ação antibacteriana, evitando infecções e
complicações no pós-operatório. Além disso, com a técnica antiga, a sutura podia
levar quase uma hora, dependendo do tamanho da incisão. Já com o uso da cola o
tempo de sutura é reduzido em 75%, o que significa menos anestesia e menos
riscos ao paciente.
Mesmo
com as inovações recentes no campo da cirurgia plástica, é sempre bom lembrar
que cabe ao cirurgião plástico devidamente qualificado definir quais os
procedimentos e técnicas serão utilizados. Assim, a segurança e bons resultados
são garantidos.