Dr. Felipe Pacheco
Membro Titular da Sociedadade Brasileira de Cirurgia Plastica
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Alvos de bullying, orelhas de abano são corrigidas por cirurgia plástica

Constantemente sob a mira de chacota e bullying, principalmente entre as crianças, as orelhas proeminentes ou, popularmente, de abano, atingem entre 2% e 5% da população. A má formação congênita consiste no aumento do ângulo (abertura auricular) em relação à cabeça e em alterações de alguns relevos da orelha.

 

O percentual de pessoas atingidas pode não ser grande, entretanto, os danos psicológicos causados pelas brincadeiras de mau gosto que surgem deste contexto na infância são sérios e, em muitos casos, perduram até a fase adulta.

 

Contudo, a má formação congênita pode ser facilmente corrigida pela otoplastia. Trata-se de uma cirurgia que remodela as cartilagens auriculares mal formadas, no grau e na intensidade desejados pelo paciente e esteticamente recomendados pelo cirurgião plástico.

 

O grande receio apresentado pelos pacientes refere-se a dor pós-cirúrgica e a cicatriz. Entretanto, a dor pós-operatória é mínima e a cicatriz, de aproximadamente dois centímetros, fica escondida na parte posterior das orelhas, o que a torna imperceptível.

 

A orientação para quem sofre com este problema é procurar um cirurgião plástico ainda na infância, durante a fase pré-escolar, isto é, dos cinco aos sete anos de idade. No entanto, nada impede que tal correção seja feita em outras faixas etárias. O procedimento é indicado para os casos em que a criança manifesta espontaneamente o incômodo com a má formação das orelhas. Neste caso, é importante que a família considere a vontade da criança, incentive-a a corrigir o problema e acompanhe-a a um profissional de confiança.

 

É aconselhável que a cirurgia seja feita nas férias de dezembro ou de julho, para que haja boa recuperação, sem exposição da criança. O procedimento é realizado com aplicação de anestesia local e de sedativo. Também é rápido, com duração máxima de quarenta minutos.

 

A cartilagem pode ser corrigida de diversas maneiras e em diferentes proporções, a depender do grau de deformidade da orelha, do tamanho destes membros e do resultado estético adequado ao formato do rosto do paciente. A remodelagem em si é feita por meio de pontos internos e de raspagem das cartilagens deformadas.

 

Pra proteger as orelhas de qualquer traumatismo, o paciente sai da cirurgia com um curativo semelhante a uma touca, com o qual permanece por um dia. Depois de dez dias, retira-se os pontos. Nas primeiras duas a três semanas, as orelhas ficam bem inchadas e um pouco mais sensíveis, tendo em vista que o organismo humano necessita de um tempo para se recuperar do trauma cirúrgico.

 

Além disso, é necessário que se faça repouso de atividades físicas e limitação de movimentos bruscos e amplos durante as primeiras duas semanas. Para que haja uma completa cicatrização da cartilagem, é importante que o paciente use uma faixa de proteção, quando estiver em casa e à noite ao deitar, o que impedirá as orelhas de se dobrarem.


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