Dr. Felipe Pacheco
Membro Titular da Sociedadade Brasileira de Cirurgia Plastica
(31)3335-7238

Prótese de mama

Mamoplastia de aumento:

A Mamoplastia de aumento é a cirurgia eu utiliza de próteses mamárias (de silicone ou outros produtos) para projetar esteticamente ou preencher deformidades adquiridas das mamas.

INDICAÇÕES:

Esta cirurgia está indicada nos casos de AMASTIA (ausência congênita das mamas), HIPOMASTIA (volume diminuído das mamas), ASSIMETRIAS (uma mama é muito menor que a outra), nos casos de volume normal, mas quando há o DESEJO de aumento volumétrico das mamas e nas RECONSTRUÇÕES MAMÁRIAS secundárias a um defeito morfológico deixado pela ressecção da cirurgia anterior.
Recentemente, podemos observar um aumento da procura pela mamoplastia de aumento, justificada por um modismo internacional, aliado à melhor qualidade e segurança das próteses e ao pequeno tamanho das cicatrizes resultantes.

QUANDO OPERAR:

As mamoplastias estéticas podem ser realizadas a partir do completo desenvolvimento das mamas. Isto tem ocorrido mais precocemente nas últimas décadas devido às mudanças impostas pelas alterações dos hábitos de vida como o uso frequente de hormônios femininos e o início da atividade sexual, dentre outros fatores. Assim, a partir dos 16 anos já é possível operar as adolescentes com desenvolvimento completo das mamas, atendendo suas necessidades estéticas. Ao considerarmos o período de lactação, recomendamos aguardar pelo menos 6 meses após interrompê-lo para programar sua cirurgia.

AS PRÓTESES MAMÁRIAS:

O material empregado na fabricação das próteses mamárias geralmente é um tipo de polímero sintético, comprovadamente biocompatível, conhecido como SILICONE. Este produto faz parte da composição do revestimento da prótese, podendo também ser coberto por outros produtos como o poliuretano. O conteúdo da prótese pode ser o silicone (atualmente de forma gelatinosa e coesiva), o soro fisiológico ou mesmo alguns tipos de óleos. Várias pesquisas têm sido desenvolvidas na procura do material mais adequado para a confecção destas próteses.
Cada um destes produtos tem suas particularidades, mas, hoje em dia, o mais ussado mundialmente é o silicone. Nestas condições ele é um produto inerte e com alta segurança já que, devido á sua consistência coesiva, caso haja ruptura traumática da prótese, o gel de silicone não disperse, impregnando os tecidos.
Também é muito importante a afirmação de que o silicone não foi associado a doenças degenerativas articulares ou ao câncer de mama nestes estudos.
Converse tudo isto com seu cirurgião esclarecendo todas as suas dúvidas e ponderando as particularidades de cada caso.

FUNÇÕES DAS MAMAS:

Tanto a redução quanto o aumento das mamas preservam todas as suas funções. Lactação e sensibilidade são mantidas desde que estas condições já existam antes da cirurgia. Logo após a operação pode haver uma diminuição da sensibilidade que aos poucos irá retornando ao normal. Obviamente que nos casos de ablação da glândula mamária para tratamento de uma doença benigna ou maligna ou ainda nas grandes ressecções (chamadas gigantomastias) prévias, estas funções podem estar comprometidas.

SIMETRIA E ASSIMETRIA:

É extremamente importante ressaltar que as assimetrias mamárias são muito frequentes, podendo ser decorrentes do formato assimétrico das mamas ou do tórax (em geral alterações congênitas). Assim, podemos dizer que a cirurgia pode objetivar simetria das mamas, porém não se pode garantir que elas ficarão idênticas, pois, muitas vezes, o que ocorre é a diminuição da assimetria. Se a própria natureza não as deixou idênticas, pode-se imaginar que este objetivo não é tão simples de ser alcançado.

A ESCOLHA DO TAMANHO:

Na primeira consulta, a cliente avalia, juntamente com o cirurgião, os diversos volumes de próteses mamárias, adequando seu desejo ás possibilidades técnicas e ao conjunto estético corporal. Serão apresentadas à cliente as próteses mamárias similares às que serão usadas. Consideramos que a opinião do cirurgião é extremamente importante na determinação do tamanho das próteses pela sua vivência mas, avaliando todos estes aspectos, a escolha deve ser sempre da paciente.

AS CICATRIZES: As cicatrizes das mamoplastias de aumento dependerão do tipo e formato das mamas e do que se deseja com a cirurgia. Assim, nas mamas que não apresentam ptose (queda) associada, as cicatrizes poderão ser posicionadas no sulco sub mamário (formato horizontal) na transição da pele da aréola com o restante da mama, em forma semicircular ou na axila.
Já nas mamas ptosadas há que se corrigir esta queda com o reposicionamento superior dos tecidos após a colocação das próteses. Nestes casos, as cicatrizes serão de acordo com a necessidade de acomodação dos tecidos mamários.
Costuma-se dizer que “ as mamas terão as cicatrizes que merecem” em função das suas condições antes da cirurgia. Cada técnica tem sua indicação apropriada e pode estar certa de que para alcançar forma e tamanhos desejados lhe será indicada a técnica que deixará as melhores e menores cicatrizes possíveis para o seu caso específico.

A CIRURGIA:

A cirurgia pode ser realizada ambulatorialmente, ou seja, podendo ter alta hospitalar no mesmo dia da operação. O ato dura cerca de 90 minutos e em geral, é realizado sob anestesia local com sedação. Pode ser usada outra anestesia como a peridual ou geral, dependendo da avaliação do caso pela equipe cirúrgico-anestésica. Tudo isto será conversado com você antes da cirurgia, ponderando-se todos os aspectos. As mamas são incisadas de acordo com a programação prévia, dissecando-se um espaço para a inclusão das próteses. Tecnicamente, este espaço pode ser: retro glandular (logo atrás da mama), retro fascial (atrás da fáscia peitoral), ou retro muscular (atrás do músculo peitoral maior). Cada possibilidade será explicada detalhadamente pelo seu médico.
A prótese é posicionada e recoberta pelo tecido mamário que então é suturado por cima dela com diversos tipos de pontos. Quando indicado, corrigi-se a ptose (queda) associada.

ORIENTAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS:

Normalmente esta cirurgia não apresenta um pós-operatório doloroso. A paciente receberá alta com todas as recomendações necessárias a uma boa recuperação: -Não fazer movimentos amplos e bruscos com os braços por cerca de 14 dias(cotovelo preso ao corpo na 1º semana, liberando o movimento dos mesmos até a altura dos ombros na 2º semana;
-Deitar com o tronco elevado por almofadas e travesseiros. Deitar de decúbito dorsal (abdômen para cima) na 1º semana. O decúbito lateral será liberado na 2º semana. O decúbito ventral será liberado após 1 mês;
-Banhos ou trocas do soutien somente com autorização da equipe cirúrgica ou sob sua orientação, geralmente no 2º ou 3º dia após cirurgia;
-Movimentação dos membros inferiores e pequenas caminhadas são muito importantes para a prevenção de tromboses e embolias;
-As atividades diárias, inclusive laborais, normalmente são liberadas após a 2º semana; -O soutien deverá ser usado por um período mínimo de 90 dias, durante todo o dia, inclusive para dormir, mas as particularidades de cada caso serão avaliadas e este período poderá ser até mesmo prolongado. Seu médico lhe dará todas as orientações;
-Não dirigir por um período mínimo de 3 semanas;
-Não carregar peso por no mínimo 2 meses;
-Exposição ao sol com o intuito de bronzear somente será permitida após 30 dias. Até aí, pequenas caminhadas sob o sol poderão ser feitas com uso de bloqueadores solares;
-Após 3 meses poderá retornar a suas atividades físicas habituais como ginástica e natação;
-Deverá ser realizada uma massagem suave nas mamas no dia seguinte á cirurgia, duas vezes por dia, durante 3 meses.

EVOLUÇÃO EM LONGO PRAZO:

A mamoplastia de aumento associada ou não a mastopexia não é uma cirurgia para o resto da vida. A qualidade dos resultados sofre alterações contínuas ao longo dos anos. Alguns fatores como a idade, variação do peso corporal, qualidade e textura da pele, influências hormonais, gravidez, lactação, substituição adiposa das glândulas mamárias, etc, interferem de forma incisiva nas mamas, independentemente de terem ou não sido operadas.
Existe ainda a possibilidade da troca das próteses por outras de maior ou menor volume de acordo com a vontade da cliente ou a necessidade de adequação às novas condições das mamas. Assim, nova cirurgia poderá ser indicada quando, com o passar do tempo, estas alterações se apresentarem, alterando o formato e/ou volume mamários. As próteses ficam posicionadas como na cirurgia do implante, porém, os tecidos mamários que a elas se sobrepõem sofrem a ação dos diversos fatores acima relacionados, podendo necessitar de remodelação posterior (correção de algum grau de ptose-queda).
Resultados definitivos somente devem ser considerados após 12 meses da cirurgia.

TROCA DAS PRÓTESES:

A troca das próteses mamárias , hoje em dia, somente é recomendada nos casos de ruptura, deformidades morfológicas, encapsulamento severo, infecção ou desenvolvimento de doenças mamárias incompatíveis com a permanência deste corpo estranho no organismo. O controle mamográfico e cirúrgico rigoroso irão detectar estas alterações, indicando a troca.

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